A participação das mulheres no mercado de trabalho formal tem o pior cenário em 30 anos. Elas estão desempregadas, sem renda e sem perspectivas de mobilidade social.
As consequências disso são muitas. Entre elas, o aumento de violência doméstica, o desemprego, a ausência de perspectivas de futuro e um menor potencial de inovação e criação.
O problema não surgiu na pandemia da Covid-19, mas foi agravado e acelerado por ela.
E as causas são muitas, como a ausência de uma vacina
por muito tempo, a paralisação de creches e escolas
e de setores que empregam principalmente mulheres,
bem como a sobrecarga com cuidados domésticos.
Vulnerabilizadas por todo este cenário, ainda estamos vivendo um momento de precarização do trabalho, informalidade e redução de direitos trabalhistas em todos os setores da economia, no centro e na periferia, na cidade e no campo, em todas as regiões do País.
Como retomar o ganho de renda e a participação no mercado de trabalho? Ou a pergunta seria: para qual cenário elas gostariam de voltar?
Numa era de tanta mudança tecnológica, em que o digital se tornou regra desde o pequeno negócio até grandes empresas de logística sem limites, como podemos manter direitos trabalhistas, sem flexibilizar o pouco que alcançamos até aqui?
Como pensar políticas que olhem para o trabalho de cuidado como tarefa de todos (todos mesmo) e também para a necessidade de carreiras que permitam que mulheres se aposentem com dignidade, estando elas hoje no mercado formal, na informalidade, empreendendo ou trabalhando integralmente com tarefas de cuidado hoje não remuneradas?
Como sair de um cenário de violência doméstica, sem condições emocionais e financeiras?
Em breve, lançaremos o tema de 2022 do laboratório de Inovação Social da Think Olga e vamos mergulhar nesses três aspectos da autonomia.
Vamos juntas construir novas – ou valorizar aquelas invizibilizadas – formas de preservar pessoas, o coletivo e o planeta que vivemos?
A autonomia das mulheres
é a garantia do nosso futuro!
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